O pequeno grande almoço ou pequeno-almoço é a primeira refeição do dia e a primeira após o jejum noturno. Logo, o pequeno-almoço é imprescindível para ativar o metabolismo e repor os níveis de energia do corpo.
É esta reposição dos níveis de energia, a responsável pelo melhor rendimento cognitivo e intelectual de todos os que tomam pequeno-almoço. Já que, vários estudos apontam que o rendimento escolar e do trabalho é superior nos indivíduos que ingerem esta refeição. Além disso, contribui para que ao longo do dia o corpo se sinta saciado, evita um grande consumo alimentar à hora de almoço, controla a vontade em comer doces e previne a sensação de fraqueza ou mau humor durante a manhã.
Contudo, com o ritmo frenético do dia a dia reservar 10 minutos para o pequeno-almoço é demasiado tempo. Assim sendo, caso não consiga preparar ou consumir o pequno-almoço com tranquilidade no dia, poderá adiantar o mesmo no dia anterior ou podem ser consideradas opções de alimentos que sejam fáceis de transportar e consumir fora de casa. Alguns exemplos são iogurtes líquidos, frutas, frutos gordos.
Outro motivo que leva à omissão do pequeno-almoço é a falta de apetite ou a sensação de enjoo. Nesses casos, o apetite terá de ser estimulado. Em primeiro lugar, devem ser considerados alimentos mais leves, com os quais o indivíduo se sinta bem e consumidos em pequenas quantidades, as quais devem ser aumentadas progressivamente.
Posto isto, o pequeno-almoço ideal é composto por água, proteínas de alto valor biológico (p.e. ovos, leite, requeijão, iogurte natural), hidratos de carbono complexos (p.e. flocos de aveia, cevada, pão escuro), gorduras saudáveis (p.e. frutos gordos) e frutas frescas, de preferência, da época. Daí, opções como um café com um pastel de nata ou uma torrada com manteiga e um néctar são exemplos de uma refeição recheada em calorias vazias e carente em nutrientes verdadeiramente essenciais à manutenção do organismo.
Por isso, siga as sugestões apresentadas para esta semana do desafio 2 e reivente o seu pequeno grande almoço.
Lembre-se que esta refeição, tal como qualquer outra, necessita de ser ajustada às necessidades individuais (p.e. sexo, idade, comorbilidades, prática de exercício físico) e, como tal, cada caso deve ser analisado por um nutricionista.
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Teresa Carvalho – Nutricionista
cédula profissional: 2339N